Campus da UFRJ é palco de seminário internacional

por Camille Perissè
1. Esse título ficou bem melhor que o outro.
O seminário “Mídia e Violência”, realizado nos dias 26 e 27 no Fórum Ciência e Cultura da UFRJ, contou com a participação de jornalistas renomeados, do Brasil e do exterior, e acarretou um vasto público de interessados, como estudantes e pesquisadores. As diferentes palestras que ocorreram durante os dois dias possibilitaram debates calorosos e o seminário ainda contou com alguns workshops, dando ênfase sempre à atuação do profissional de jornalismo na cobertura de conflitos e equívocos presentes em nossa sociedade, como o preconceito em relação a comunidades e favelas.
2. Acho que você não quis dizer "acarretou" em "... e acarretou um vasto público...". Que tal algo como "e trouxe ao Campus da Praia Vermelha um vasto público"?
3. Erro de paralelismo. Ao invés de "... dando ênfase sempre à atuação do profissional (...) e equívocos...", "dando ênfase sempre à atuação do profissional (...) e a equívocos".
4. Agora sim seu lead está mais trabalhado. Esse é o caminho! Concentre-se bastante e seja bem crítica ao escrever.

O painel da tarde do dia 26, “Situações em conflito – jornalistas em ação”, recebeu 4 palestrantes – Doug Saunders, Raphael Gomide, Ana Arana e Marcelo Moreira - e mais de cem interessados, dando um panorama da rotina dos jornalistas que trabalham com situações conflituosas. Foram abordadas as mudanças que aconteceram no jornalismo brasileiro depois da morte do jornalista Tim Lopes. Os palestrantes destacaram a importância da segurança dos profissionais. “Não há matéria pela qual se valha à pena morrer”, pronunciou Raphael Gomide (Folha S. Paulo).


5. Lembre que as informações mais importantes devem sempre vir primeiro. A abertura do parágrafo ficaria melhor da seguinte forma: "O painel “Situações em conflito – jornalistas em ação”, da tarde do dia 26, recebeu"

6. "Foram abordadas as mudanças que aconteceram no jornalismo brasileiro..." é uma expressão muito vaga, representa imprecisão jornalística. É preciso exemplificar alguma dessas mudanças.

7. Ficou muito interessante e foi muito pertinente a inserção da fala desse Raphael.

8. "Raphael Gomide, da Folha de S. Paulo", ao invés de "... Raphael Gomide (Folha S. Paulo)". Se colocar entre parêntes, parece que a informação for fornecida pela Folha.


No dia 27 de manhã, foi a vez do painel “Novas mídias e relatos”, que contou com um público de 88 pessoas e com 5 palestrantes: Ivana Bentes (diretora da Escola de Comunicação da UFRJ), Maurício Segura (jornalista chileno que trabalha no Canadá), Itamar Silva (Ibase), Jorge Antonio Barros (editor de um blog de O Globo) e Tião Santos (coordenador da Rádio Viva Rio). Muitas discussões foram apresentadas, como a polêmica pacificação da comunidade Santa Marta, a qual Itamar até destaca ser chamada erroneamente pela mídia de “Dona Marta”, ou a importância de mídias alternativas, como os blogs de Internet ou as rádios comunitárias. “A Grande Imprensa não é feita para os pobres”, destaca Jorge Antonio. Devido ao ânimo dos presentes, a parte de perguntas também gerou outros debates, como a questão da inserção da tecnologia Wi-Fi no Santa Marta, o uso de expressões preconceituosas na imprensa e os prós e contras da liberdade da Internet. Houve tempo para 8 indagações, e apesar da falta de espaço para discutir essas questões tão importantes em nossa sociedade, o resultado da palestra foi satisfatório a todos os presentes.
9. "editor de um blog de O Globo": imprecisão jornalística. Qual blog? Qual o endereço? O blog que ele escreve tem tudo a ver com o tema da mesa.
10. Ao invés de "ou", use "e", tanto em "'Dona Marta', ou a importância de mídias", como em "Internet ou as rádios comunitárias"
11. Como assim "devido ao ânimo"? Se o debate foi quente, deixe claro, fale de forma explícita - é até bom ter tido polêmica.
12. Seria interessante ter o depoimento de alguém que assitiu à mesa.
13. As mudanças que você fez deixaram o texto bem melhor. Você tá pegando o jeito!

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