por Luana Balthazar
Acontece com sucesso a 13ª Parada do Orgulho LGBT, no último dia 12, levando mais de 1.200.000 pessoas à orla de Copacabana. Como afirmou Cláudio Nascimento na III Semana de Diversidade Sexual da UFRJ, a data mantida significa uma vitória política para o Grupo, combatendo o preconceito de grupos religiosos que tentaram impedir a realização do evento no dia da Padroeira do Brasil.
1. Não foi no último dia 12? Então “aconteceu”.ppppEssa, na verdade, foi mais uma das muitas vitórias que o grupo vem conquistando, principalmente desde a década de 1980, quando os homossexuais eram vistos como doentes e transmissores de doenças, sendo as denúncias de assassinatos única atitude possível, sem ter nenhuma resposta do governo. Esses assassinos acreditavam estar fazendo “limpeza social”, baseados em critérios moralistas e positivistas da ciência da época.
2. Esse Cláudio Nascimento é o quê?
3. É importante dizer que Nascimento disse isso na III Semana? Somente se sua matéria fosse dar maior destaque ao evento.
4. Ficou um pouco confuso. Talvez seria melhor falar primeiro que eles eram assassinados, depois que a denúncia dos assassinos era a única possibilidade de ação.Apesar de ainda se ter muito que mudar, algumas melhoras foram feitas. Já é possível, hoje, ver a orientação sexual como sendo ligada ao desejo e como uma opção alternativa ao quadro vigente que ainda classifica a homossexualidade como crime, pecado ou doença. Muitas barreiras também já foram quebradas no que diz respeito aos Direitos Humanos – antes, muito dominados pela Igreja e por Pastorais -, que excluíam o segmento. Embora seja ainda um pequeno passo, programas como Brasil sem Homofobia têm sua importância ao reconhecer a existência de homofobia no país e ao propor políticas públicas específicas em consonância com as políticas públicas universais, tendo como exemplo o direito de pensão para companheiros de servidores públicos homossexuais. Afinal, Direitos Humanos existem para tratar do direito de todos, levando em consideração que esses “todos” tem muitas variedades.
5. Acho que seria bom fazer um novo parágrafo a partir de “Embora seja ainda...”: você estava numa análise histórica e começou a analisar o Brasil.A versão mais recente e regional do Programa Brasil sem Homofobia, Rio sem Homofobia, traz propostas concretas e práticas para a população LGBT. Disque Cidadania LGBT, com ligação gratuita e 24 horas; Centros de Referência para atender a população LGBT; SOS saúde LGBT e a capacitação de 2 mil professores da rede pública são algumas delas.
6. Tente articular melhor o segundo e o terceiro parágrafos: você pode ser um pouco mais clara.
7. Os Direitos Humanos eram “dominados” pela Igreja e por Pastorais? Não seria melhor dizer “influenciados”, por exemplo?
8. “Afinal, Direitos Humanos existem para tratar do direito de todos, levando em consideração que esses “todos” tem muitas variedades” – atenção: isso é uma conclusão sua. Tecnicamente, temos sempre que ser imparciais e essa conclusão, apesar de óbvia e verdadeira, não pode ser explicitada dessa forma, pois é sua, da jornalista, pessoa cujo papel é apenas transmitir informações. O que vale você fazer é ter esse depoimento de alguém e creditá-lo a essa pessoa.
9. Como é plural, o correto é “têm” em “‘todos’ tem muitas variedades”.
10. Poderia, para facilitar, começar as propostas com “Entre elas,” – se achar boa essa sugestão, coloque vírgula em vez de ponto e vírgula.Como afirmou o ex-presidente do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, Cláudio Nascimento, a educação ainda é o campo mais conservador da sociedade, desde as escolas até as Universidades, que são elitistas e moralistas, mantendo-se distantes da realidade do cotidiano das pessoas. Por isso, ressaltou a importância do tipo de debate proposto pela III Semana de Diversidade Sexual da nossa Universidade, realizada pelo PET – ECO. Cláudio é o atual Superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Governo do Estado do Rio de Janeiro e, apesar da sua posição no governo, continua militando no Movimento e defende o papel das ONGs que, nas suas palavras, é de denunciar, fiscalizar e democratizar a informação. Para ele, assumir esse cargo no Governo tem a função de inserir a população LGBT na disputa da hegemonia do poder junto com negros e mulheres e garante que sua mudança de posição não alterou em nada seu diálogo com os grupos e ONGs.
11. Como já tem muita repetição obrigatória de LGBT (porque o nome dos programas incluem a sigla), poderia tirar o do “Centros de Referência para atender a população LGBT”, já que não é necessário. Procure um sinônimo bom, se houver. Mas cuidado, pensei em homossexual, mas acho que não poder ser por causa dos bissexuais – é uma questão delicada!
12. Somente aqui você diz quem é Claudio Nascimento. Pelo contrário, deveria descrevê-lo lá em cima e aqui colocar só o nome (ou sobrenome, tanto faz).
13. O que é PET-ECO? Onde foi essa Semana? O que aconteceu? Quando foi?
14. Por que “apesar da sua posição no governo”? Ele estaria impedido de atuar nesse campo por ser do governo? Mas o trabalho dele lá não é justamente ligado aos Direitos Humanos?
15. “na disputa da hegemonia do poder” – disputa-se por alguma coisa; e, ainda, parece haver rum erro de conteúdo aí: ele disputa pela construção de um poder hegemônico LGBT, negro e feminino? Será que, na realidade, ele não luta contra a hegemonia do poder, que exclui gays, negros e mulheres?
16. Que mudança de posição?
17. Seria interessante mudar o seu primeiro parágrafo. Lá, temos a impressão de que você vai fazer uma matéria sobre a passeata e a semana quando, na realidade, você faz uma reportagem com um histórico e até uma discussão sobre a questão gay no Brasil e no Rio.
18. Seu texto tem um grande potencial! Acho que você ainda pode dar uma trabalhada nele, adicionar fatos e tudo o mais, é um assunto de interesse. Deu pra perceber que você achou importante discutir a questão LGBT no Brasil e Rio, mas – não sei por quê – se limitou um pouco. Trabalhe mais o histórico e as propostas: pesquise!
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