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por Gabriel Pereira

Com o intuito de entrevistar alguém formado pela Ufrj em Comunicação Social, procurei Ana Lúcia Borges, repórter do caderno Boa Viagem, do jornal O Globo. Durante a entrevista, Ana Lúcia contou um pouco sobre sua experiência na faculdade e sobre como ela influenciou sua vida profissional.

1. Faltou título.
2. Uma entrada maior e melhor seria legal. Contando melhor quem ela é. A entrada é o que vai fazer o leitor continuar lendo ou não!
3. Será que é válido falar qual é o seu objetivo? Não seria melhor simplesmente dizer que ela é ex-aluna da ECO com destaque? Fica parecendo que você ta respondendo a uma demanda burocrática do seu editor (é esse o caso?).
4. Primeira pessoa não é legal. A não ser que seja algum tipo de Jornalismo Gonzo, ou alguma coisa que aconteceu com você. Se quiser usar alguma coisa assim, use “a reportagem procurou”.
5. Mesmo que você use essa abertura, ela não condiz com o resto do texto. Ela não falou como a faculdade influenciou sua vida profissional (diretamente).

1. Em que período você estudou na UFRJ?

Cursei a graduação entre 1997 e 2000. Voltei em 2003, para fazer o mestrado.

2. Você sempre quis seguir a carreira de jornalista? Se não, como a faculdade ajudou você a escolher?

Sempre quis ser jornalista, desde criança. E sempre fui direcionada ao jornalismo impresso, não levo jeito para apresentar. Nunca considerei as outras especializações que a faculdade oferece.

5. O "não" é um advérbio. Por isso, vem preferencialmente acompanhado do.... verbo! Se não tiver verbo, o não fica perto da preposição. O que isso quer dizer? Quando o verbo chama o não, fica “ se não”. Quando não chama, fica “senão”. Muito cuidado com isso!



3. Poderia falar sobre os anos que passou na Ufrj? O que você achou da qualidade do ensino, dos professores, da estrutura da faculdade?

Foi muito bom, tanto que voltei para fazer o mestrado. Para a verba que a faculdade recebe, era realmente muito bom. Tive boas relações com alguns professores, o Mohammed (Mohammed El Hajji, professor de Toeria da Comunicação I) me ajudou muito no meu mestrado. Participei do PET, foi muito bacana, minha primeira experiência de pesquisa, e que me estimulou a voltar. Acredito que a Ufrj abre portas para o mercado de trabalho, há professores de peso nela.

6. “... e que me estimulou...” ? Por que não “que me estimulou”?
7. O que é PET? Eu sei (lógico!), mas os leitores não sabem....



6. O que aconteceu após sua saída da faculdade? Como começou no Globo?

Já estagiava no Globo desde o sétimo período, já estava encaminhada lá. Me tornei trainée, e logo depois surgiu uma vaga para repórter. Recusei, porque havia surgido uma proposta para um projeto de trainées em São Paulo, e o salário era bom. O projeto acabou sendo cancelado por falta de verba, continuei como trainée no Rio, até que fui efetivada como repórter nos jornais de bairro. Logo depois, passei para o Boa Viagem, onde estou há quatro anos.

8. Vírgula antes do e? Acho que não é necessário. Evite tudo que puder evitar: vírgulas, palavras, frases etc.
9. Às vezes, podemos manter a linguagem coloquial do entrevistado. Depende de quem você entrevista e do tipo da entrevista que faz. Quando a linguagem colabora para a personalidade do entrevistado, use!; quando não, tome cuidado com os erros de português! Nessa, eu acho que não cabe. Você poderia ter colocado em vez de “Me tornei” “tornei-me”. O entrevistado não vai saber a diferença e o texto fica mais bonito.
10. Use “trainee”, sem o acento.



7. Poderia falar um pouco sobre o seu trabalho, seu dia-a-dia no Globo?

Bem, faço matérias para o Boa Viagem, e às vezes edito minhas próprias, minha editora me dá bastante liberdade. Devido ao meu trabalho, tenho que viajar bastante. Também sou puxada ocasionalmente para fazer outras coberturas, já fiz matérias sobre o Furacão Katrina e as eleições nos Estados Unidos, por exemplo.

11. Precisa desse “Bem” no início da frase? Você que escolhe.



8. Para terminar, que conselho você poderia deixar para os calouros da Ufrj?

Se a comunicação é realmente a vocação deles, que batalhem e insistam. O mercado de trabalho é apertado, todos entram sabendo disso, mas há vagas para quem realmente quer. Leiam e escrevam muito, procurem conhecer os textos dos grandes autores. Enfim, se é por isso que o coração bate, vá fundo.

12. Acho que você poderia ter abordado outros assuntos. Alguma coisa que envolvesse mais o leitor. É legal quando uma pergunta leva a outra. No seu texto, elas parecem um pouco independentes entre si.

13. Parabéns pela iniciativa! Muito legal você ter feito contato com uma pessoa fora da faculdade. A vontade de procurar (e a capacidade de achar!) é uma característica importantíssima para um jornalista.

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