O repórter do ECO Notícias João Reis entrevistou a coordenadora geral de Relações Acadêmicas da Graduação da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Iguatemi Martins. Ela abordou, entre outros temas, a concepção do Programa de Educação Tutorial. "O PET já é um modelo, uma referência para o ensino superior. No entanto, o programa representa um terreno de experimentação, um laboratório que, sem dúvida, surtirá efeitos positivos que transformarão os paradigmas em que se baseia a educação de 3º grau". Em 30/10/2007.
PET-ECO – Como a sra. rebateria críticas freqüentemente feitas ao Programa de Educação Tutorial, por este fornecer bolsas de estudo a alunos que, na maior parte dos casos, já tem acesso a um ensino gratuito? Isto é, a gratuidade e a excelência do ensino público já não seriam fatores suficientes para incentivar a produção acadêmica do graduando?
Iguatemi Martins – Eu não concordo com isso. Eu acho que o aluno que está hoje na escola pública não pode ser penalizado com a concepção de que ele é um privilegiado em função de estar ali. Isso é um direito do estudante estar dentro da universidade pública porque a perspectiva que nós temos é a de que realmente se fortaleça a educação pública, que ela se amplie e que a gente possa ter todos os estudantes brasileiros dentro de uma universidade pública. Então a gente tem que partir de um mesmo patamar. Ou seja, todos estão numa universidade, que é do Estado e que, por isso, não precisam arcar com despesas extras. A bolsa é, na verdade, entendida como um estímulo para que o aluno possa fazer um banner, enfim, ter um recurso para viabilizar uma participação sua num evento, ou pagar uma inscrição de um encontro científico, de compartilhar um material, etc. Então, é nesse sentido que eu enxergo a bolsa: como um estímulo à materialização daquelas atividades que são inerentes ao programa e não como um privilégio desnecessário ou exagerado para o estudante da universidade pública.
Leia a íntegra da entrevista clicando aqui.
Entrevista com Iguatemi Martins (SESu/MEC)
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